terça-feira, 16 de outubro de 2012

Uma pessoa em cada oito no mundo passa fome, diz ONU





Mais de 900 milhões de pessoas passam fome no mundo, diz ONU


Relatório da ONU – números da fome

Segundo o relatório elaborado pela ONU, no ano de 2009 passou de 1 bilhão e 200 milhões o número de pessoas que passam fome no mundo, ou seja, uma em cada 6 pessoas sentem fome. Esse número é distribuído em regiões e é na Ásia a maior concentração de pessoas que passam fome e o número de crianças que morrem de desnutrição anualmente, seguido pela África e pela América Latina. Segundo o relatório a maior concentração se dá especificamente na República Democrática do Congo, onde diversas organizações trabalham tentando ajudar aquela população. Entre as causas da fome está a pobreza extrema de algumas populações, a falta de desenvolvimento, o desemprego e a falta de investimentos nos países sub-desenvolvidos e principalmente pela produção de alimentos insuficiente para atender a demanda






Os dados estão no relatório denominado Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2012 (cuja sigla em inglês é Sofi), divulgado hoje (9), em Roma, na Itália, e se refere ao período de 2010 a 2012. A Ásia é o continente que lidera em número a quantidade de pessoas subnutridas e há um aumento na África.

Pelo relatório, 852 milhões de pessoas subnutridas estão em países em desenvolvimento, representando 15% da população. Mas há cerca de 16 milhões de pessoas que vivem em países desenvolvidos. No entanto, o documento avalia que houve melhoras nos números em comparação a dados das últimas duas décadas.

O relatório é uma publicação conjunta da FAO, do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida) e do Programa Mundial de Alimentos (PMA). Segundo o documento, o número total de pessoas que passam fome caiu em 132 milhões comparando os períodos de 1990 a 1992 e 2010 a 2012.

A América Latina e o Caribe apresentaram progressos, segundo o estudo, mas ainda registram 49 milhões de pessoas com fome. No período de 1990 a 1992, eram 65 milhões de subnutridos. Os dados mostram queda 14,6% para 8,3%.O diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano, alertou que é “inaceitável” o número de subnutridos no mundo, considerando os avanços tecnológicos conquistados pela humanidade. Graziano acrescentou que mais de 100 milhões de crianças com menos de 5 anos estão abaixo do peso. Segundo ele, a desnutrição infantil é responsável por mais de 2,5 milhões de crianças mortas por ano.

A crise econômica internacional e seus impactos ainda não causaram efeitos expressivos nas economias em desenvolvimento, segundo o relatório. De acordo com o estudo, o impacto dos preços internacionais dos alimentos nos mercados domésticos foi menos acentuado do que o previsto inicialmente.A Médicos Sem Fronteiras exige em Roma ajuda imediata para os 20 milhões de crianças que sofrem de desnutrição aguda. "Esta semana houve um aumento brutal de casos na Etiópia, onde já há 120 mil crianças em situação de emergência médica", lembra Javier Sancho. 

No relatório, a sugestão é para os líderes políticos estimularem a agricultura. Segundo o documento, não há desenvolvimento global é necessária enquanto existe fomento mundo. “O crescimento agrícola é particularmente eficaz na redução da fome e desnutrição em países pobres”, diz o relatório.O documento recomenda também que as políticas públicas garantam maior proteção social. O relatório menciona como alternativas programas de transferência de dinheiro, alimentação e garantias de seguro de saúde. A proteção social, segundo o relatório, pode melhorar a nutrição das crianças.Realidade

A escassez de alimentos no mundo é uma realidade e que deverá ficar mais grave a cada ano que passa. No Brasil o programa de agricultura familiar investe no homem do campo e na mecanização para estimular o aumento da produção de alimentos e inibir o êxodo urbano. É uma iniciativa muito tímida frente ao grande problema que vemos a nossa frente, existem estudos que apontam soluções mas acima de tudo é necessário interesse e vontade politica para combater esse problema tão grave e eminente.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Consumo Consciente


Sacolas reutilizáveis: ajuda na redução do dano ambiental
Paulo de Araújo/MMA

Texto do Ministério do Meio Ambiente:

Para poder fazer escolhas mais adequadas, o consumidor deve ter informações sobre origem, composição, embalagem e destino final dos produtos 
Letícia Verdi 

No dia 15 de outubro é comemorado o Dia do Consumo Consciente.
A data foi instituída pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), no Brasil, para conscientizar a população sobre os problemas socioambientais que os padrões atuais de produção e consumo estão causando ao planeta Terra e aos próprios seres humanos. Para nortear as ações do governo nessa área, o MMA lançou, em 23 de novembro de 2011, o Plano de Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), documento que articula as ações de governo, do setor produtivo e da sociedade por um Brasil com padrões mais sustentáveis de produção e consumo.  
O PPCS tem seis objetivos: fomentar no país as compras sustentáveis; promover a educação para o consumo sustentável; trabalhar a agenda ambiental na administração pública de forma a transformar os prédios e a gestão pública para que se tornem mais sustentáveis; trabalhar o varejo sustentável; aumentar a reciclagem e fomentar novas cadeias produtivas e torná-las fonte de renda para os catadores nos grandes centros.

A ORIGEM DE TUDO Em 2003, o Brasil aderiu ao Processo de Marrakesh e o MMA comprometeu-se a promover o consumo sustentável como uma das diretrizes da pasta. O documento solicita e estimula que cada país membro das Nações Unidas, subscritor do processo, desenvolva seu plano de ação para promover o alcance de padrões sustentáveis de consumo e produção, alinhados com as necessidades de desenvolvimento social e econômico, dentro, porém, dos limites da capacidade ambiental. No âmbito internacional, a organização não governamental “Consumers International” (CI) promoveu uma mobilização mundial (“Global Consumer Action Day”) no dia 15 de outubro de 2008, com o objetivo mostrar a importância da educação para o consumo sustentável.
O movimento contou com a adesão de mais de 40 instituições membros da CI e outros grupos de consumidores em 33 países. “Para fazer escolhas mais conscientes o consumidor deve buscar informações sobre a origem e o destino de tudo o que consome”, explica a analista ambiental Fernanda Capdeville, lotada no Departamento de Produção e Consumo Sustentável (DPCS) do MMA. “Pare hoje para repensar seus hábitos de consumo e suas atitudes como cidadão-consumidor”.
Como ser um consumidor conscienteDicas para um consumo consciente da água (Fonte: Instituto Akatu)·   
                    
Leve uma sacola de pano ou plástico reutilizável para o supermercado e evite as sacolinhas plásticas.                      
Priorize serviços e produtos de empresas com responsabilidade socioambiental.                      
Tente equilibrar a satisfação pessoal com o ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável.                       
Consuma alimentos produzidos localmente e dê prioridade aos sem agrotóxico.                       
Elimine os vazamentos – um buraco de 2 mm num cano de água desperdiça até 3.2 mil litros por dia, 96 mil por mês - o que representa a água potável para quatro pessoas por 33 anos.                      
Não deixe torneiras pingando: uma gota por segundo desperdiça em média 46 litros de água. Em um ano, são 16,5 mil litros.·                       
Economize água no banho: diminua o tempo ou feche a torneira enquanto estiver se ensaboando. Em 10 minutos, são gastos em média 160 litros de água.·                       
Escove os dentes com a torneira fechada. A cada dois minutos, são gastos 13 litros de água.·                      
 Vasos sanitários com caixa d’água acoplada e descarga diferenciada gastam menos água.·                       
Instale torneiras com sensores automáticos (em prédios comerciais).·                       
Use vassoura para limpar a calçada e o quintal de casa.                      
Use bacias ou a própria pia tampada para lavar a louça. Ao lavar a louça durante 15 minutos com a torneira aberta, gastam-se 240 litros de água. 

sábado, 28 de julho de 2012

Se a Moda Pega....

 



… O planeta agradece. Uma boa ideia foi lançada nos Estados Unidos recentemente: um site que incentiva o consumo de moda ecologicamente correta como alternativa às marcas chiques, porém predadoras. O portalFashioning Change – algo como “moldar mudança”, em português – coloca à disposição uma série de marcas que só utilizam matérias-primas sustentáveis, fibras vegetais e mão-de-obra devidamente bem tratada. Seus responsáveis gostam de dizer que a página é formada por marcas emergentes criadas por designers apaixonados por moda, pelos direitos humanos e pelo planeta.
Para isto, o Fashioning Change faz uma provocação: coloca lado a lado peças de vestuário produzidas por marcas famosas e caríssimas com opções produzidasartesanalmente, mas praticamente iguais em design, estilo e bom gosto. Todos os produtos apresentados estão à venda no site e são enviadas pelas próprias confecções. Basta cadastrar-se gratuitamente. Pena que ainda não fazem entregas no Brasil.
Além do preço muito, mas muito mais baixo, outro grande atrativo para quem quer estar na moda, sem manchar sua postura sustentável, é saber que toda a cadeia de produção das 49 marcas alternativas apresentadas no site é limpa e transparente: a regra principal dessas empresas é confeccionar peças com matérias-primas renováveis e biodegradáveis, sem o uso de agrotóxicos, evitando fontes de origem animal, protegendo o meio ambiente e privilegiando comunidades carentes.
Esse perfil encaixou-se perfeitamente na marca Projeto Aurea, que produz acessórios de moda feitos com o capim dourado por cerca de 20 artesãs no Jalapão, no estado do Tocantins. Não à toa, esta é uma das marcas presentes no site americano, que merece uma visita. Tomara que a iniciativa pegue e prolifere.   

Afonso Capelas Jr. Blog Planeta Sustentável



sexta-feira, 8 de junho de 2012

‘Falta de água na China causará mais conflitos do que comunismo’ Norman Gall



Considerado o maior de Beijing, na China, 
o reservatório de Miyun está secando


Esta notícia é  do Planeta Sustentável e me deixa muito preocupada,principalmente com a informação que a China abriga um terço das cidades que estão no ranking mundial das que mais sofrem com escassez de água e possui 16 dos 20 municípios mais poluídos do mundo, em termos de recursos hídricos. 
O que me apavora é realmente a possibilidade da 3ª guerra mundial estar próxima e  ter como motivação a água!



Norman Gall: ‘Falta de água na China causará mais conflitos do que comunismo’


Com 19% da população global, a China abriga um terço das cidades que estão no ranking das que mais sofrem com escassez de água e possui 16 dos 20 municípios mais poluídos do mundo, em termos de recursos hídricos. Paralelo ao problema, a densidade demográfica do país não para de crescer e, até 2030, a demanda por água dobrará. Para Norman Gall, diretor executivo do Instituto Braudel, a falta do recurso causará na China mais conflitos do que o comunismo já provocou até hoje e enfraquecerá o país na economia global



Nas últimas três décadas, a China cresceu, em média, 10% ao ano, tornando-se a segunda maior potência econômica do mundo e com grandes chances de subir para a primeira posição nos próximos cinco ou dez anos. Tamanho desenvolvimento, no entanto, pode ter um preço alto: "Por mais de dois mil anos, a gestão em larga escala da água foi uma ferramenta extremamente necessária para o crescimento da nação chinesa. Mas o que foi força no passado está se transformando em fonte de fraqueza", disse Norman Gall, jornalista norte-americano e diretor executivo do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, durante a palestra A crise da água na China, apresentada na FAAP, dia 29 de maio. 


O especialista fez uma imersão de seis semanas na potência oriental com o objetivo de analisar os desafios da questão da água no país e chegou a seguinte conclusão: "A escassez do recurso é mais aparente a cada dia e, claramente, ameaça a sobrevivência do povo chinês. A falta de água causará mais conflitos do que o comunismo já provocou até hoje no país e enfraquecerá a China no cenário econômico global", afirmou. 

As previsões de Gall são baseadas nos números. Atualmente, com 19% da população global - cerca de 1,3 bilhão de habitantes -, a China abriga um terço das cidades que estão no ranking mundial das que mais sofrem com escassez de água e possui 16 dos 20 municípios mais poluídos do mundo, em termos de recursos hídricos. Além disso, desde a década de 90, o câncer é a principal causa de morte no país - sobretudo o de fígado, por conta da água poluída - e a necessidade de buscar água cada vez mais fundo, nos poços subterrâneos, está fazendo a China afundar, literalmente. "Já existem no país poços com cerca de mil metros de profundidade e o bombeamento de água que está sendo feito para suprir a demanda é mais rápido do que a capacidade da natureza de repor o recurso. Como consequência, a terra afundou cerca de dois metros em aproximadamente 50 cidades da China e, inclusive, está ameaçando o funcionamento das ferroviais de alta velocidade do país, sobretudo a linha Xangai-Pequim", contou Norman. 

A situação é ruim e a tendência é piorar. "Até 2025, a população da China ganhará mais 400 milhões de pessoas. É o dobro da população do Brasil. E, até 2030, a demanda por água duplicará, com relação a 1980. Se as pessoas já sofrem hoje com a falta de água, imaginem na próxima década. As contas simplesmente não fecham", disse Norman, que completa: "O problema está, apenas, no começo. Eu desejo ao povo chinês sorte". 

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO 
Gesner Oliveira, professor da FGV-SP e ex-presidente da Sabesp, também participou da palestra A crise da água na China e disse não acreditar na tese malthusiana de que a população crescerá e faltarão recursos para todos. "Os números chineses são assustadores, mas eles são capazes de enfrentar o problema, se derem uma grande guinada rumo à inovação tecnológica", afirmou Gesner. 

Para o professor, superar a crise de água na China e em tantos outros países que também sofrem com o problema, em menor ou maior escala - como Brasil, Índia e Bangladesh -, depende, essencialmente, de dois processos: 
- a precificação da água, somada à conscientização para o uso racional do recurso e 
- o estímulo a um ciclo produtivo

"Muitos governos são relutantes em cobrar a água de acordo com seu real custo. Assim, cria-se uma ideia errônea de que o recurso é livre, o que causa um grave problema de fornecimento", disse Gesner. "O preço, claro, não é tudo. Mas quando vemos na rua alguém lavando a calçada com uma mangueira e, pior, mirando em uma folhinha para jogá-la no bueiro, percebemos que algo está errado. A água está muito barata". 

Quanto ao estímulo a um ciclo produtivo, Gesner explica que desperdiçamos o recurso em seuprocesso de produção e descarte. "No geral, perde-se 40% da água em sua produção. Se investíssemos em eficiência e diminuíssemos esse índice de perda pela metade, aumentaríamos a oferta em 33%. Além disso, devemos reaproveitar a água que vai para o ralo, transformando-a em recurso de reuso. Até o lodo dessa água pode ser reutilizado para a fabricação de materiais de construção, geração de energia e produção de fertilizantes", disse. "É tudo uma questão de gestão, planejamento e educação", concluiu.

Os interessados em participar do Prêmio ANA 2012 terão até 30 de junho para inscreverem gratuitamente seus trabalhos em oito categorias: Ensino, Empresas, ONG, Pesquisa e Inovação Tecnológica, Água e Patrimônio Cultural, Imprensa, Organismos de Bacia e Governo. Podem concorrer aquelas ações que estimulam o combate à poluição e ao desperdício e apontam caminhos para assegurar água de boa qualidade e em quantidade suficiente para o desenvolvimento e a qualidade de vida dos brasileiros. Desde 2006, a Agência Nacional de Águas (ANA) promove a premiação bienal.
Os interessados poderão enviar seus trabalhos por remessa postal registrada aos cuidados da Comissão Organizadora do Prêmio ANA 2012 no seguinte endereço: SPO, Área 5, Quadra 3, Bloco "M", Sala 222, Brasília (DF), CEP: 70610-200. A data de postagem será considerada como a de entrega. Os concorrentes poderão inscrever mais de uma iniciativa. Além disso, poderão ser apresentados trabalhos indicados por terceiros, desde que acompanhados de declaração assinada pelo indicado, concordando com a indicação e com o regulamento da premiação.
Concedido a cada dois anos, o Prêmio ANA terá uma Comissão Julgadora composta de membros externos à Agência e com notório saber sobre recursos hídricos, meio ambiente ou patrimônio cultural. Um representante da Agência Nacional de Águas presidirá o grupo, mas sem direito a voto. Os critérios de avaliação dos trabalhos levarão em consideração os seguintes aspectos: efetividade; potencial de difusão/replicação; adesão social; originalidade; e impactos social, cultural e ambiental; e sustentabilidade financeira (quando aplicável). Apenas a categoria Água e Patrimônio Cultural terá critérios específicos.
Para cada uma das oito categorias em disputa, a Comissão Julgadora selecionará três iniciativas finalistas e as vencedoras, que serão conhecidas em solenidade de premiação marcada para 5 de dezembro de 2012 no auditório da Caixa Cultural de Brasília. Os oito vencedores receberão o Troféu Prêmio ANA (foto), concebido pelo mestre vidreiro italiano Mario Seguso exclusivamente para a premiação. Os finalistas viajarão para Brasília, com as despesas pagas, para participar da solenidade
Cronograma
• Inscrições: até 30 de junho de 2012;
• Prazos de julgamento: de 6 de agosto a 14 de setembro e de 8 a 12 de outubro de 2012;
• Comunicação aos finalistas: de 29 de outubro a 2 de novembro de 2012;
• Cerimônia de premiação: 5 de dezembro de 2012.
Histórico
Em sua primeira edição, em 2006, o Prêmio ANA teve três temas em disputa: "Gestão de Recursos Hídricos", "Uso Racional de Recursos Hídricos" e "Água para a Vida". À época, 284 trabalhos se inscreveram. Na segunda edição, em 2008, o tema foi único: "Conservação e Uso Racional da Água". Na ocasião, participaram 272 iniciativas em seis categorias. O último Prêmio ANA, em 2010, contou com 286 trabalhos inscritos no tema "Água: o Desafio do Desenvolvimento Sustentável" em sete categorias.
Informações
Para mais informações acesse o hotsite www.ana.gov.br/premio, envie e-mail para premioana@ana.gov.br ou ligue para            (61) 2109-5412      .

segunda-feira, 28 de maio de 2012

AGENDA AMBIENTAL - TOME NOTA


JUNHO
 Conferência das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável – RIO+20
De 4 a 6 de junho de 2012. Rio de Janeiro
Site: www.rio20.info/2012

I CONGRESO LATINOAMERICANO DE ECOLOGÍA URBANA – Desafíos y escenarios de desarrollo para las ciudades latino-americanas.
12 e 13 de junho de 2012 – Argentina
Site: www.ungs.edu.ar/areas/eco_urbana_inicio/1/i-congreso-latinoamericano-de-ecologa-urbana.html

XXXIII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental – AIDIS
De 17 a 20 de junho de 2012. Salvador, Bahia.
Site: http://www.abes.locaweb.com.br/XP/XP-EasyPortal/Site/XP-PortalPaginaShow.php?id=633&min=0

VIII Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental
De 11 a 13 de junho de 2012. Porto Alegre/RS
Site: http://www.abes-rs.org.br/qualidade2012

JULHO

Congresso Internacional da ATBC – Association for Tropical Biology and Conservation – Associação para Biologia Tropical e Conservação
De 19 a 22 de junho de 2012.
Bonito/MS
Site: 
www.atbc2012.org

1st International Conference on Environmental and Economic Impact on Sustainable Development Incorporating Environmental Economics, Toxicology and Brownfields.
De 03 a 05 de julho de 2012. Inglaterra.
Site: http://www.wessex.ac.uk/12-conferences/environmental-impact-2012.html

18 a 21 de julho | Sincobiol 2011 | A 12º edição do Simpósio de Controle Biológico terá como tema “Mudanças climáticas e sustentabilidade: quebra de paradigmas”. O objetivo é provocar uma discussão aprofundada sobre uso de agentes de controle biológico de pragas, doenças de plantas e pragas urbanas. Local: Palácio das Convenções do Anhembi, São Paulo, SP. Mais informações

Site: www.seb.org.br/siconbiol2011


AGOSTO

2 a 5 de agosto | Oficina o2i | A 1° Oficina de Instrumentação científica e Inovação tecnológica, promovida pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), visa a articulação de grupos para o desenvolvimento inovativo de instrumentação eletrônica. Local: CBPF, Urca - Rio de Janeiro, RJ. Mais informações.
Site: www.mesonpi.cat.cbpf.br/o2i

 
2 a 4 de agosto | Consumer Eletronics Brasil | A 2ª Feira Internacional de Consumo Eletrônico configura-se como espaço para negócios, observação das tendências, aprendizado da convergência digital e da eletrônica verde. Local: Expo Center Norte - São Paulo – SP. Mais informações,
Site:www.photoimagebrazil.com.br/

 
XXVII Nordic Hydrological Conference – Nordic Water 2012
De 13 a 15 agosto de 2012.
Oulu, Finland.
Site: http://nhc2012.oulu.fi/index.html

8th International Conference on Urban Climate – ICUC 8 and 10th Symposium on the Urban Environment
De 06 a 10 de agosto de 2012 – Dublin, Irlanda.
Site: http://www.icuc8.org

Fenasan – Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente e Encontro Técnico da AESabesp – Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente
De 06 a 08 de agosto de 2012. São Paulo
Site: http://www.fenasan.com.br/index.php

VII Congresso Nacional de Excelência em Gestão
12 de agosto de 2012 – Rio de Janeiro
Site: http://www.excelenciaemgestao.org

SETEMBRO

II Congresso Brasileiro de Recursos Genéticos em 2012
De 24 a 28 de setembro de 2012, Belém/PA.
Site: www.embrapa.br/imprensa/noticias/2011/agosto/3a-semana/belem-sediara-ii-congresso-brasileiro-de-recursos-geneticos-em-2012

The World Solid Waste Congress 2012
De 17 a 19 de setembro de 2012. Florença (Itália)
Site: http://www.iswa2012.org

EcoSummit 2012 – Ecological Sustainability
De 30 setembro a 05 outubro de 2012. Columbus (EUA).
Site: www.ecosummit2012.org/index.htm

OUTUBRO

Planeta Expo Feira de Tecnologias e Ações para a Preservação da Vida
De 03 a 05 de outubro de 2012. Local: São Paulo-SP.
Site: www.feiraplanetaexpo.com.br/planetaexpo1

 




Instituto da UFRJ criará tecnologias verdes


Esta é uma ótima notícia que saiu no Estadão. Espero que retorne como oportunidade de aprimoramento e trabalho nas áreas de energia, mudanças climáticas e inovação.
Vamos esperar para ver. 
Felipe Werneck - O Estado de S.Paulo

RIO - Um novo prédio no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, vai abrigar o Instituto Global para Tecnologias Verdes e Emprego, além do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas e do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.

O instituto é uma parceria da Coppe/UFRJ com o governo do Estado do Rio, que tem o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

O lançamento vai ocorrer no dia 4, com a presença do diretor do Pnuma, Achim Steiner, e da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, entre outros.

O diretor da Coppe e secretário executivo do Fórum, Luiz Pinguelli Rosa, disse que o instituto vai concentrar várias atividades e programas de pós-graduação, reunindo inicialmente cerca de 30 pesquisadores.

Segundo ele, novos laboratórios deverão ser criados com a oportunidade de ampliação de parcerias com universidades estrangeiras. "O instituto vai potencializar estudos e pesquisas que a Coppe desenvolve, principalmente nas áreas de energia, mudanças climáticas e inovação, agora com uma cooperação internacional maior."

A representante do Pnuma no Brasil, Denise Hamú, disse que o centro vai "dar concretude a várias aspirações dos países-membros (da ONU), com experiências que serão desenvolvidas para tecnologias verdes".

Segundo ela, a iniciativa terá todo o apoio institucional do Pnuma, mas não será oficialmente vinculada à ONU. Não há compromisso de recursos.

"Estamos numa fase de intercâmbio de ideias para esse instituto, que é inédito no mundo, com foco na economia verde e em tecnologias sustentáveis. Vamos nos valer dos resultados da Rio+20 para identificar áreas de cooperação", disse Denise.

Suzana Kahn, subsecretária de Economia Verde da pasta de Meio Ambiente do governo estadual, é uma das idealizadoras do projeto. O objetivo é tornar o Rio referência em pesquisa de novas tecnologias voltadas para a economia verde e o desenvolvimento sustentável.

Na inauguração, Steiner vai lançar a versão em português do relatório da ONU sobre empregos relacionados a tecnologias sustentáveis. 


domingo, 27 de maio de 2012

Aulas online de graça nas melhores universidades do mundo


A iniciativa, chamada OpenCourseWare, já contagiou Harvard, Yale, Princeton, Stanford e mais de 200 universidades espalhadas por todos os continentes
As melhores universidades do mundoestão abrindo suas salas de aula para que estudantes de todo planeta possam usufruir de suas aulas gratuitamente e a qualquer hora pela internet. Espalhados por todos os continentes, universidades e alunos se encontram para trazer acesso à educação de qualidade. HarvardYalePrinceton,StanfordMITColumbiaBerkeley… A lista é longa e promete aumentar cada vez mais. No Brasil, a FGV e a Unicamp são os destaques entre as que aderiram à ideia.
Reunindo as universidades de Princeton, Michigan, Pennsylvania e Stanford, a plataforma Coursera foi lançada esse ano e desenvolvida pelos professores Andrew Ng e Daphne Koller, do Departamento de Ciências da Computação da Universidade de Stanford. “Eles viram o desejo e necessidade de educação de qualidade – e acessível – que poderia capacitar as pessoas para mudarem suas vidas, a vida de suas famílias e das comunidades em que viviam”, disse uma porta-voz do Coursera ao Universia Brasil.
Atualmente, o Coursera possui mais de 1 milhão de inscrições e oferece cursos nas áreas de humanas, economia, matemática, medicina, biologia, ciências sociais e ciências da computação. As aulas possuem datas específicas de início e além dos conteúdos passados, também oferecem materiais de leitura, exercícios e atividades para entrega.
Não é possível obter certificados, mas os usuários podem receber uma declaração de participação dos cursos. A decisão cabe aos professores e suas respectivas universidades, variando de curso para curso. Os organizadores da plataforma dizem que “nossas aulas são desenvolvidas para ajudar as pessoas a adquirir habilidades específicas, o que muitos empregadores podem achar valioso”. Incluir os cursos no currículo é possível, “o fato de que você separou tempo para a educação pessoal mostra uma atitude positiva em relação ao estudo, o que é sempre um ponto a mais”, eles completam.
Lançado cerca de um mês depois do Coursera, o edX é resultado da parceria entre a Universidade de Harvard e o MIT. A plataforma promete “revolucionar a educação como a conhecemos atualmente”, conforme disse Anant Agarwal, diretor do Departamento de Ciências da Computação do MIT. Os cursos ficarão disponíveis a partir de setembro. “Nosso objetivo é educar 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo” diz o diretor.
Os propósitos da plataforma vão além dos conteúdos educacionais de qualidade. As universidades planejam utilizá-la conjuntamente para estudar como os estudantes aprendem e como as tecnologias podem facilitar efetivamente o ensino, tanto online como presencialmente. O presidente de Harvard, Drew Faust disse recentemente que, “Harvard e o MIT usarão essas novas tecnologias e a pesquisa que será feita para levar o aprendizado online a um caminho que beneficia estudantes, nossos colegas e pessoas por todo o globo”.
No Brasil, a plataforma Veduca é o grande destaque. Lançada há dois meses pelo engenheiro Carlos Souza, ela disponibiliza gratuitamente vídeos-aula em português de mais de 11 universidades, entre elas Berkeley, Columbia, Harvard, MIT, Priceton, Stanford e Yale. São mais de 4.700 aulas, distribuídas em 212 cursos.
O engenheiro, formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), conta como teve a ideia para a plataforma. “Encontrei o movimento do OpenCourseWare durante uma viagem de estudos e pesquisa de modelos de negócio.” Inaugurado há apenas dois meses, o Veduca já tem mais de 250 mil visitantes. A meta é que, até o fim do ano, a plataforma atinja a marca de 1 milhão de visitas mensais.
O site conta com alguns diferenciais interessantes. Além de disponibilizar os vídeos, ele relaciona o conteúdo das aulas com notícias recentes. Por exemplo, o curso de Teoria Financeira de Yale é acompanhado por notícias sobre a taxa de juros nacional.
Outra ferramenta é o que Souza chama de “busca na fala”. Segundo o engenheiro, essa aplicação seria inédita. Quando o internauta digitar uma palavra no campo de busca, além de disponibilizar as aulas relacionadas, a ferramenta coloca o vídeo exatamente no momento em que o professor está falando sobre ela. A plataforma também funciona a partir da legenda colaborativa. Ou seja, todos os usuários podem ajudar no processo de colocação de legendas nos vídeos, que passam mais tarde pela avaliação dos revisores do site.
O movimento de compartilhamento livre de conteúdos acadêmicos, chamado de OpenCourseWare (OCW) , começou há 10 anos, em outubro de 2002, quando o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) lançou o MIT OpenCourseWare para disponibilizar online e sem custos seus materiais educacionais de graduação e pós-graduação. Atualmente, a iniciativa já contagiou centenas de universidades espalhadas por todos os continentes, em mais de 45 países.
No Brasil, a Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), a Universidade de Sorocaba (UNISO), a Universidade Federal Rural de Pernambuco, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a ESAGS fazem parte doOpenCourseWare Consortium, uma comunidade mundial que reúne mais de 200 universidades adeptas ao movimento OCW. Além destas, a Universidade de Estadual de Campinas ( UNICAMP), também possuí um espaço OpenCourse, onde disponibiliza cursos online e gratuitos.
Outras plataformas disponíveis para o aprendizado online são a Academic Earth, com diversos vídeos-aula distribuídos em 25 áreas diferentes, que vão da arquitetura a medicina, ministrados nas 33 melhores universidades norte-americanas e a OpenAcademy, com mais de 6 mil aulas de 241 cursos nas áreas de ciência, matemática, engenharia, direito, artes, medicina, ciências sociais e humanidades.
Com tantas oportunidades ao alcance de um clique, quem não vai querer aproveitar? Mesmo que você tenha saído das salas de aula há anos, não há como ignorar os conhecimentos disponíveis e a qualidade das aulas oferecidas. Crianças, jovens, estudantes, profissionais e aposentados: todos podem ter acesso à educação de qualidade e sem custo a qualquer hora. Se você não possui um computador ou acesso à internet em casa, converse com sua escola para que ela apóie você e ajude-o a achar a melhor solução. Mas, muita atenção: não importa quão qualificados sejam os professores ou famosas as universidades, será seu esforço e dedicação que irão validar essas iniciativas.  Aproveite e boa aula!
Fonte: Universia

Esgoto passa na porta da casa de 18,6 milhões de brasileiros.

Bom domingo gente querida!
Tem muita coisa acontecendo por aqui!
O novo código florestal teve veto de 12 artigos da Presidente Dilma, vamos ver amanhã qual o resultado final desta proposta! Será que a voz do povo foi ouvida??? Afinal estamos em ano eleitoral.....
Tem uma notícia que causa muita tristeza, mas não surpresa: 
Esgoto passa na porta da casa de 18,6 milhões de brasileiros.
E vamos esperar boas notícias para esta semana que se inicia. Bjsssssss



RIO - O Estado de S.Paulo
Pelo menos 18,6 milhões de brasileiros - quase a população de Minas - vivem em áreas urbanas com esgoto a céu aberto nas portas de suas casas, mostra pesquisa do Censo 2010. As pessoas expostas ao esgoto equivalem a 12% da população pesquisada.
Do total de domicílios analisados, 11% ficam próximos a valas ou córregos que recebem esgoto. São 5,1 milhões de casas onde vivem principalmente pobres, crianças e negros ou pardos.
De todas as capitais, o cenário em Teresina é alarmante. Sete em cada dez domicílios, ou 71,8%, tinham esgoto a céu aberto. Entre as cidades com mais de 1 milhão de habitantes, Belém tem o maior índice: 44,5% dos domicílios. A média nacional elevada é causada pelos altos índices das Regiões Norte (32,9%) e Nordeste (26,3%), que contrastam com o Centro-Oeste (2,9%).
O esgoto atinge com mais intensidade os domicílios com crianças de zero a 9 anos - 15% vivem em casas com valões de esgoto. "A cidade não vai ser saudável se as comunidades carentes não forem", diz o sanitarista Alexandre Pessoa Dias, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Dois dos cinco filhos do pedreiro Ivanildo Santos, de 43 anos, estão doentes. Ontem, foram medicados em um posto de saúde do bairro Terra Firme, em Belém. Com febre e diarreia, a doença das crianças diagnosticada pelo médico é problema comum na vizinhança. "A gente está cansado de pedir a atenção do governo, mas ninguém quer saber do nosso sofrimento", diz Santos. O bairro, na bacia do igarapé do Tucunduba, tem acúmulo de lixo e 95% das casas não têm esgoto. / L.N.L. e CARLOS MENDES, ESPECIAL PARA O ESTADO